sexta-feira, 11 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

o jovem e as eleições

Mais uma eleição se aproxima e também mais uma vez é feita a pergunta: Como promover uma maior participação do jovem na política? Fazer o título eleitoral e votar são apenas os primeiros passos para a concretização da participação do jovem nesse cenário. Mas como fazê-lo compreender que ele precisa estar mais presente nas decisões e conhecer melhor a máquina do Estado. Uma forma infalível é a informação. Saber quem são os candidatos é fundamental, mesmo que sejam nomes badalados pela mídia ou pela história. Conhecer como funcionam os poderes Executivo e Legislativo, principalmente. Pois assim, o jovem eleitor terá contato com as leis. É preciso estar atento ao movimento das plataformas dos candidatos: o que é possível e o que falácia.
O meu discurso não é novo. Mas a consciência é um exercício permanente. Não adianta exigir dos governantes um posicionamento que o próprio eleitor não tem. Este processo de eleições começa por cada um de nós e, num crescente, se fizermos tudo conforme o que prega a democracia no Brasil, com certeza, começaremos a ver resultados diferentes.
Para os meninos e meninas que estão se preparando para o vestibular, que tal desenvolver uma dissertação de 30 linhas sobre o tema.

Professora Márcia Regina

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O direito à literatura

O crítico literário Antônio Candido, em sua obra Vários escritos (4ªedição/2004), defende no texto "O direito à literatura" que ler obras literárias é um direito social básico e fundamental, portanto um bem incompressível, como ele chama. O crítico enfatiza que a literatura é fator indispensável de humanização porque é um instrumento poderoso de instrução e educação e tem um papel formador da personalidade. A literatura é universal porque não há povo que possa viver sem ela.
Para refletir, eu destaco a seguinte declaração de Antônio Cândido: " Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade."
Então, por que tantas escolas estão sem bibliotecas? Por que outras têm bibliotecas, mas estão fechadas? Onde está a dificuldade de fazer uma biblioteca funcionar de forma que o aluno se sinta num ambiente democrático e humanizador?
O professor (de qualquer área) precisa entender que na leitura está a descoberta de tudo. Quando discutimos leitura, não podemos dividir a sociedade em grupos como se fossem classes sociais. A leitura do capítulo "O direito à literatura" prova que precisamos oportunizar a leitura, sem subestimar nossos alunos. Limitamos a capacidade de leitura deles quando fazemos listas de obras sem consultá-los, ou sem conhecê-los. Deixamos de mostrar a eles os clássicos porque nós achamos essa leitura difícil. Classificamos uma leitura simplesmente pelo seu vocabulário e esquecemos que literatura é algo muito maior, precioso, emocionante, fascinante e implícito.
A leitura precisa vir em primeiro lugar sempre em nossas salas de aula!

Professora Márcia Regina

terça-feira, 1 de junho de 2010

Reflexões sobre a gramática coloquial

O estudioso de linguística, Ataliba de Castilho, professor aposentado da USP, questiona pela primeira vez oficialmente, o uso das regras gramaticais diante do falar cotidiano das pessoas. É o que publicou a revista Galileu, da Editora Globo, no mês de junho de 2010. Palavras, frases e expressões como " viagi"(viagem), "As pessoa" ( As pessoas) e "Isto é pra mim fazer" ( isto é pra eu fazer) fazem parte da fala do brasileiro e, de acordo com o linguista, não devemos dar ênfase ao certo e ao errado, mas na reflexão sobre a língua. " O valor do que é correto ou incorreto é social, não da gramática", diz Ataliba.
Na realidade, é momento realmente de refletir sobre o ensino da gramática nas nossas salas de aula. É questionável que crianças de 6,7,8 anos de idade percam tanto tempo estudando verbos e substantivos e que a leitura e a escrita tenham hora marcada, dia tal, uma vez por semana. O vernáculo existe, está aí para quem quiser ver. Por que a escola sufoca os alunos com tantas regras que distanciam cada vez mais o aluno da sua identidade?