quinta-feira, 12 de maio de 2011

O leitor-modelo



O leitor-modelo

Umberto Eco

Resumo: Professora Márcia Regina Santos

Segundo Umberto Eco, o leitor é sempre postulado como um operador do texto porque é responsável por sua atualização. Um texto é sempre incompleto diante do olhar do destinatário. Enquanto o leitor não interage com o texto, este último continua sem voz ativa, fraco, preguiçoso, como nomeia o próprio Umberto Eco. E para que haja a atualização, o leitor precisa ser cooperativo, consciente e ativo no momento da leitura.

Num processo de leitura que vai além do superficial, aparece o “Não-dito”, ou seja, o que está entremeado no texto. Para fazer parte deste processo, o leitor precisa efetuar uma série complexa de movimentos cooperativos, entre eles, a operação extensional e a inferencial.

É importante destacar que os espaços em brancos são propositalmente deixados no texto para que o leitor faça o exercício de atualização. Isso acontece por dois motivos: primeiramente, um texto é um mecanismo preguiçoso, econômico que vive da valorização de sentido que o destinatário ali introduz; depois, porque à medida que um texto passa da função didática para a estética, quer deixar ao leitor a iniciativa interpretativa, alguém precisa ajudar o texto a funcionar.

Prever o leitor de um texto pode ser um mecanismo bastante complexo, afinal, a competência do destinatário não é necessariamente a do emitente. Da mesma forma acontece com os códigos, que podem se diferenciar porque não são uma entidade simples. Muitas vezes, para que a comunicação ocorra, são necessários códigos que nem a lingüística explica, ou seja, para decodificar uma mensagem, o leitor terá que levar em consideração fatores circunstanciais, uma capacidade passível de desencadear pressuposições, de reprimir a pessoalidade.

Na comunicação face a face intervêm infinitas formas de reforço extralingüístico ( semiótica) e infinitos procedimentos de redundância e feedback. Isso mostra que nunca existe uma mera comunicação lingüística, mas um sistema de signos que se completam reciprocamente. Baseado nisso, o autor deve prever um leitor-modelo, capaz de cooperar para atualização textual. Portanto, gerar um texto significa executar uma estratégia de que fazem parte as previsões dos movimentos dos outros.

Por outro lado, não é preciso contar apenas com as inferências do destinatário; o autor pode instituir a competência do leitor-modelo, movendo o texto de modo a construí-lo.

No amplo espaço da leitura, há textos prontos, que induzem a interpretação e há textos abertos, que podem ser lidos de infinitas maneiras. O destino do texto diante do leitor é uma incógnita, pois podemos eventualmente nos depararmos com exemplos de obras que foram escritas para um fim e tiveram outro; ou então, uma obra foi escrita estritamente para um fim( um leitor específico) e caiu nas mãos de leitores mais cooperativos, que tiveram a habilidade de ler o não-dito. Definir a finalidade de um texto pode ser uma estratégia perigosa e repressiva. Um texto, de repressivo e autoritário, pode passar , num relance, a um texto aberto, de mil faces.

Devemos distinguir entre o uso livre de um texto aceito como estímulo imaginativo e a interpretação de um texto aberto. Nesse sentido, a interpretação sempre envolve um diálogo entre a estratégia do autor e a resposta do leitor-modelo, porque o texto pode ser de fruição ou gozo. Aqui, vale ressaltar a reescrita do texto, não simplesmente como uma releitura, mas como uma crítica ao texto original. Também é importante registrar a legitimidade do texto e as suas outras dimensões, afinal, precisamos decidir se queremos exercitar as infinitas interpretações ou se desejamos apenas interpretá-lo, sem ampliar o universo do discurso.

Num processo de comunicação, o autor e o leitor podem servir de estratégia textual, afinal, em inúmeros textos são gramaticalmente manifestados, como é o caso do uso da primeira pessoa. Mas isso só acontece em textos que são lidos para adquirir informação a cerca do autor e das circunstâncias de enunciação. Já em textos com recepções mais vastas, como romances, e instruções científicas, o autor e o leitor deixam de ser pólos do ato de enunciação e passam a ser participantes da ação. O autor não é visto através de um pronome claro, mas pode ser percebido pelo estilo da escrita, por exemplo. Nesses últimos tipos de textos, é importante salientar que o perfil intelectual do leitor será determinado pelas exigências feitas pelo texto, afinal, para entendê-lo, o leitor terá que executar seus conhecimentos prévios. O leitor-modelo constitui um conjunto de condições de êxito, textualmente estabelecidas, que devem ser satisfeitas para que um texto seja simplesmente atualizado no seu conteúdo potencial.

Para finalizar as colocações de Umberto Eco, é necessário falar sobre o autor como hipótese interpretativa. Assim como se destaca o autor como sujeito da enunciação, aquele que formula uma hipótese de leitor-modelo, há o leitor empírico, que é sujeito da cooperação interpretativa, que deve configurar para si uma hipótese de autor-modelo. Isso acontece a partir das estratégias textuais apresentadas pelo autor. Nesse processo, podem ocorrer alguns equívocos entre o leitor e o seu autor-modelo, pois as hipóteses sobre o autor podem ser levantadas a partir de informações prévias que o leitor possui do autor empírico enquanto sujeito da enunciação. Por isso, é necessário que o leitor fique atento às intenções virtualmente presentes no enunciado, para que não haja discriminações.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O impacto da socialização da linguagem no desenvolvimento gramatical

Elinor Ochs e

Bambi Schieffelin

Resumo: Professora Márcia Regina Santos

Tópico escolhido: Uma oferta

Segundo Ochs e Schiffelin (1984), a socialização da linguagem tem sido amplamente estudada sem se considerar a dinâmica do desenvolvimento gramatical. É necessário explicar quando, como e por que as crianças usam e entendem as formas gramaticais no período inicial de suas vidas. Se levarmos em consideração as realidades culturais, veremos que a socialização da linguagem produz um modelo mais sofisticado do desenvolvimento gramatical, porque observa aspectos como ideologia e a ordem social como forças que organizam o uso e a compreensão das formas gramaticais pelas crianças. Se os estudos forem feitos desta forma, teremos um modelo enriquecido de socialização, afinal, explicará o desenvolvimento das crianças em termos de significados indexicais das formas gramaticais. Essa abordagem baseia-se no pressuposto de que, em todas as comunidades, as formas gramaticais encontram-se intimamente ligadas, não podem ser separadas.

A frequência com que uma forma gramatical é usada no ambiente da criança pode ou não estar relacionada ao tratamento que ela dispensa às formas gramaticais: uma construção gramatical pode estar presente em todo o meio auditivo da criança e, mesmo assim, ela pode utilizar esta construção somente em um ponto bem posterior de seu desenvolvimento. A relação entre audição e o uso da forma gramatical não é necessariamente automática, porque a criança pode estar sintonizada com certas indexações, mas não usar essa forma com frequência.

O diferencial entre uma abordagem da socialização da linguagem, tão defendida por Ochs e Schieffelin, e a abordagem funcionalista é que a primeira relaciona o uso e a compreensão a disposições, preferências, crenças e conjuntos de conhecimentos complexos e a segunda, fica apenas no nível do contexto de informação e ação imediatos das formas gramaticais. Na abordagem da socialização, o uso e compreensão de formas gramaticais pelas crianças são culturalmente reflexivos, ligados, de muitas formas, a visões locais de como pensar, sentir, saber, (inter)agir ou projetar uma pessoa social ou construir uma relação. Isso, entre outras coisas, a torna uma abordagem universal.

Dessa forma, a socialização da linguagem não tem fronteiras, porque as crianças estão sendo socializadas em todo o mundo, utilizando recursos gramaticais semelhantes para indexar pensamentos, sentimentos, conhecimentos, identidades, atos e atividades.

A abordagem da socialização da linguagem integra propriedades locais e universais da linguagem na cultura. Fornece, em especial, um modelo culturalmente organizado de meios-fins do desenvolvimento gramatical porque, em muitas culturas diferentes, os indivíduos pertencentes às mesmas baseiam-se em certos meios linguísticos semelhantes para atingir certos fins sociais semelhantes, como o uso de quantificadores para indexar a intensidade afetiva. Por outro lado, estes fins são culturalmente organizados em termos de abrangência situacional, ou seja, quem, como, quando e onde este fim é atingido de forma apropriada. Portanto, as comunidades são ao mesmo tempo parecidas e diferentes nas maneiras em que se baseiam em recursos gramaticais. E quando as crianças cruzam as fronteiras das comunidades linguísticas, também são parecidas e diferentes.

A leitura no desenvolvimento da criança



Flávia Brochetto Ramos (texto original)


A história registra que a participação da criança no desenvolvimento da sociedade é bastante recente. A infância não era vista como uma fase especial da vida, que deveria ser estudada.

E na literatura não foi diferente. Apenas em 1697 surge uma literatura específica para crianças, através de contos publicados por Perrault.

Inicialmente, a criança era uma projeção do adulto, ou seja, um ser- modelo, à semelhança dos mais velhos. Longe de traquinagens, brincadeiras, roupas sujas e atitudes arteiras.

Somente no século XX é que as crianças passam a ser objeto de estudo, cuja finalidade é averiguar as características do desenvolvimento na área mental e física.

De acordo com Piaget(1980), o desenvolvimento psíquico inicia quando uma pessoa nasce e termina na idade adulta, ao atingir o pensamento hipotético-dedutivo. Tudo ocorre de acordo com os estímulos recebidos, que, ao se organizarem, se equilibram: sempre depois de uma ruptura vem um equilíbrio. Piaget descreve a evolução da criança e do adolescente pela modificação das estruturas cognitivas que resultam na construção do conhecimento. Dessa forma, ele sistematiza a tese de que a interação permanente entre o homem e ambiente propicia equilíbrios cada vez mais complexos.

No processo de desenvolvimento da criança, a leitura aparece como um evento que pode provocar modificações porque a ação humana efetiva-se mediante interação constante do sistema cognitivo interno com o objeto. Aqui, o objeto pode ser a literatura. Assim, vai-se construindo o conhecimento, pois desse processo de interação surge a assimilação. Esse contato com o mundo dos objetos gera comportamentos diversos como a imitação, que é vista como uma manifestação da aprendizagem.

Na abordagem de Flávia Brochetto Ramos, destaca-se o jogo simbólico – quando a criança age utilizando outros objetos para representar aqueles no mundo adulto. Mesmo Piaget não mencionando a literatura como um material simbólico, sabemos que, inicialmente, a narrativa está ligada diretamente ao pensamento mágico e concreto e pode ser um recurso que conduz à abstração, implicando neste processo habilidades como análise, síntese, conservação, transformação.

No direcionamento para o pensamento abstrato, acredita-se que a criança possa interagir tanto com a literatura oral e escrita, quanto com as modalidades de sentido da palavra e da ilustração. A instauração na relação entre sujeito e literatura ocorre quando a criança faz um jogo intelectual e simbólico que possibilita um diálogo interno do receptor consigo mesmo. Aqui, é necessário salientar que a criança relaciona-se diretamente com o texto literário e desvela, progressivamente, os seus possíveis sentidos.

Quanto ao desenvolvimento da criança na concepção social, Vygotsky acrescenta ao estudo da cognição humana a ideia de que o homem elabora o conhecimento e o aplica às situações culturais. Vygotsky vê os produtos da atividade cerebral inter-relacionados com o contexto sócio-cultural. Daí vem o conceito da mediação - processo que permite que as atividades dependentes se tornem emancipatórias. Neste processo, então, a literatura infantil pode colaborar porque é concebida como uma forma de mediação do mundo com a criança, uma vez que propõe um universo diferente do real e que respeita as possibilidades de entendimento do pequeno receptor, a fim de estimular interesses e despertá-lo para diferentes aspectos do mundo.

A literatura potencializa o sujeito, porque, à medida que entra em contato com o objeto leitura, a criança gera um novo estágio que nega o anterior e aí ocorre o amadurecimento e a capacidade de expressar fantasias, conflitos e interferir na realidade.

A literatura interfere na construção da identidade de uma criança, pois inúmeros valores são passados pela leitura, que, gradativamente, apresenta ao leitor infantil, por meio de diferentes interações culturais, esses valores. Destacam-se aqui textos folclóricos, como as lendas, as cantigas de ninar, os brincos, os trava-línguas e a poesia. Esses textos possibilitam que a criança entre em contato com diferentes estruturas, contribuindo sensivelmente para o seu desenvolvimento cognitivo.

Para explicar a consolidação do aprendizado, Vygotsky criou o conceito de zona real e proximal. O desenvolvimento real é dado pelas próprias condições da vida, que obrigam o indivíduo a resolver problemas e a tomar decisões; o proximal refere-se à capacidade que o homem possui de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de aperfeiçoamento. Por isso é necessário ter ao alcance da criança uma gama farta de experiências desafiadoras que a possibilitem interação com indivíduos que possuam mais conhecimento naquela determinada área, a fim de expandir sua zona de desenvolvimento proximal.

Outros tantos aspectos permeiam o estudo da literatura no desenvolvimento da criança. Wallon e Vygotsky, por exemplo, afirmam que devido às peculiaridades da interação, explicam-se as diferenças observadas em indivíduos da mesma idade. Isso ocorre porque estão sujeitos a ambientes diferenciados, constituídos por variáveis muito diversificadas. Por isso Ricardo Azevedo ( 2001) afirma que a tentativa de classificar os leitores em idades é uma atitude autoritária que desconsidera as vivências peculiares do indivíduo.

Francisco Varela, em seus estudos, fala sobre a relação do conhecimento com a cibernética, ou seja, estuda a comunicação entre organismos vivos e máquinas. O computador representa um símbolo de pensamento.

Gardner ( 1994) defende a poesia como uma estratégia para ampliar as competências cognitivas do homem. Ele ressalta que a inteligência linguística é desenvolvida, principalmente, pela poesia e aponta o poeta como exemplo máximo de competência no emprego da linguagem, por isso, acredita-se que a poesia seria uma forma muito interessante de ampliar o desenvolvimento proximal da criança.

É preciso romper com a visão de que a literatura não gera conhecimento. A criança que convive com a literatura, oral ou escrita, popular ou artística, convive com um horizonte de expectativas diferente daquele da sua vida concreta. A literatura tem a função de alargar o campo limitado da vivência individual, sugerindo novos desejos, novos objetivos, abrindo caminho para uma experiência futura.

Professora Márcia Regina Santos (Resumo)



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O ensino da língua portuguesa no Ensino Médio

Não posso deixar de insistir nas reflexões sobre o ensino da língua portuguesa no Ensino Médio, porque parece que as coisas não se esclarecem, não tomam um rumo, ficam sombrias.

Vamos lá:

1. Os alunos passam 9 anos( Ensino Fundamental) aprendendo muita gramática normativa, trabalham poucos textos e fazem pouquíssimas redações. Ok! No EM, os alunos veem tudo novamente: classes gramaticais, então, é um carma, porque aparece em todos os planejamentos.
2. Chegam ao EM e não sabem interpretar textos de pouca complexidade e têm muita dificuldade para escrever um parágrafo argumentativo simples.
3. No EM, não conseguem associar os conceitos gramaticais à escrita e interpretação. Por que aprendem gramática? Para entender melhor os textos, conhecer sua dinâmica e escrever melhor. Não faz sentido ensinar gramática para decorar listas de substantivos e conjugações verbais que não assumem significação se não forem explicitados num texto.
4. Por outro lado, o professor não deve usar o momento da interpretação para trabalhar gramática de identificação( ex: sublinha um adjunto adverbial de tempo no texto.). Troca por: Qual a função do adjunto adverbial na frase tal? Como ele colabora para o entendimento do parágrafo? Enfim, essa dinâmica é que ajudará nossos alunos a saírem desse marasmo de resultados que a educação brasileira vive.

O Ensino Médio não pode ser uma mera retomada de conteúdos. O aluno precisa ter a oportunidade de estudar língua portuguesa através da literatura, de gêneros textuais diversificados; os alunos necessitam criar, refletir, discutir, transformar o mundo que os cerca através do que temos de mais precioso: a linguagem.

Professora Márcia Regina

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Bibliotecas fechadas II

O ano letivo iniciou para a maioria dos alunos e eu volto a chamar a atenção para o absurdo de muitas escolas permanecerem com suas bibliotecas desativadas. Tenho conversado com alguns professores e os comentários são diversos e inaceitáveis: não há quem trabalhe na biblioteca, os materiais estão ultrapassados, os livros precisam ser renovados, há muita sujeira, poeira e caixas empilhadas, a biblioteca foi transformada em depósito. Ora, assim não dá. Como falar em qualidade de ensino se não oferecemos ao aluno um ambiente adequado de leitura? A biblioteca é o coração da escola, para qualquer disciplina, para qualquer professor. Ela precisa ser limpa, organizada, alegre e palco de exposições de trabalhos, local de encontros, seminários, apresentações e aulas em geral.

Professora Márcia Regina

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Redação X Vestibular

Fico observando, em época de vestibular, a preocupação de professores e alunos quanto à redação. Muitas fórmulas são testadas para que o vestibulando se dê bem e milhares de dicas são dadas pelos professores a fim de evitar a fuga do assunto, o uso de termos inadequados, a definição de um título ruim... Enfim, preocupações importantes, mas não definitivas. Quem aprende a escrever textos ao longo do Ensino Básico, não terá problemas para desenvolver textos no concurso vestibular. E tem mais: O futuro acadêmico não pode esquecer que precisará escrever textos variados durante a faculdade. E , então, como fará?
Professora Márcia Regina

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

INCLUSÃO

Quando as instituições educacionais iniciaram as discussões sobre inclusão, aqui entendida como qualquer tipo, a primeira preocupação foi com o espaço físico, a acessibilidade. Depois, os professores ficaram alertas porque não entendiam muito bem como trabalhar em sala de aula com o PNE e o restante da turma. As questões foram sendo esclarecidas, mas muitas indagações ainda aparecem, porque, na verdade, há um distanciamento muito grande entre o que prevê a lei e o que os gestores, cooordenadores, professores e funcionários conseguem fazer. Sabemos que existe uma burocracia imensa quando um gestor quer melhorar a situação do PNE na escola. Uma reforma, turmas menores, o Atendimento Educacional Especializado ( AAE) e tantas outras questões podem levar muito tempo para serem concretizadas. O passo inicial seria trabalhar em equipe, inclusive com uma forte participação dos pais.

Professora Márcia Regina

sábado, 1 de janeiro de 2011

Proposta de redação - Uma mulher na presidência

Àqueles que aguardam pelo vestibular da UFRGS ( Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ou mesmo qualquer outro processo de seleção, que tal escrever um texto argumentativo, opinativo ou uma crítica sobre a primeira mulher presidente do Brasil? É uma boa chance de exercitar seu poder de argumentação e posicionamento diante de uma temática tão comentada pela mídia brasileira, refletindo, inclusive, na escolha do Ministério Dilma: são 9 ministras.
Boa escrita!
Professora Márcia Regina

Um toque: sugiro a leitura de duas matérias editadas na revista Época de 27 de dezembro: a primeira, da diretora-executiva da Fundação Lemann, Ilona Becskeházy, intitulada "O grande desafio é valorizar os professores" e a segunda, do historiador e escritor Joel Rufino dos Santos, intitulada " Por que o brasileiro compra livros, mas não lê."