sábado, 31 de julho de 2010

Ler e escrever: estratégias de produção textual

O título deste comentário é o nome da obra de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias, da editora Contexto. Aliás, leitura obrigatória para qualquer professor, de qualquer área. Estou escrevendo uma resenha sobre o livro e resolvi escolher uma pequena parte para compartilhar com vocês. Falarei sobre as marcas da oralidade.
Quando a criança passa da fase da oralidade para a escrita, ela leva muitas marcas da oralidade para o papel, o que é perfeitamente normal e rapidamente serão eliminadas.
É importante que o professor que trabalha nas séries iniciais, principalmente 1º ano, tenha consciência dessas marcas e trabalhe com tranquilidade, observando seus alunos e orientando-os da melhor maneira possível. Para tal, gostaria de dar algumas dicas que as autoras colocam. São elas: repetição ( pode ser um recurso usado para organizar uma modalidade textual. São comuns em crianças que estão na fase da aquisição da escrita.); uso de organizadores textuais continuadores típicos da fala como aí, e, daí...; justaposição de enunciados ( a criança escreve sem nenhuma marca de conexão explícita, escreve sem usar elementos que liguem ideias e não faz a transição de uma ideia para outra, excluindo, inclusive, a pontuação); escreve sem sinalizar o discurso direto e faz segmentação gráfica, ou seja, separa palavras que deveriam ser escritas juntas e junta palavras que devem ser separadas.
Então fica o alerta: Acompanhe essa transição do aluno com naturalidade, respeitando o tempo de cada um e oferecendo recursos diversificados para que este momento seja transquilo.

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