sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Proposta de redação: ensinar a pensar

O segundo semestre é sempre marcado pela correria dos alunos às salas dos cursinhos. O pessoal quer revisar, reforçar e até mesmo aprender. A redação deve ser treinada, como se fosse uma forma milimetricamente medida. O aluno não consegue fazer uma análise do tema; ele precisa encaixar o assunto em trinta linhas, às vezes 25, outras, 40. Perde-se o sentido da reflexão sobre o assunto. A escola que passou 12 anos discutindo e refletindo sobre uma série de assuntos, agora, é resumida a um semestre de exaustivos momentos de estudo mecânico. Aquela escola que passou os mesmos 12 anos fazendo o aluno decorar uma infinita lista de conceitos e exemplos gramaticais recebe o título de boa, eficiente. Atenção: Não esqueçam que o aluno universitário precisa ser um indivíduo altamente pensante na faculdade. A universidade brasileira precisa promover a pesquisa, a reflexão, a observação e a integração do aluno com a comunidade. Chega de aluno individualista, que decora os conceitos para realizar provas e alcançar o sonho do canudo. Meu Deus, num trecho tão pequeno, quantas incoerências podem ser levantadas neste sistema de ensino que permeia as nossas escolas. De uma coisa eu tenho certeza: A escola precisa formar seres reflexivos, empeendedores, interessados no movimento da sociedade, ativos, preocupados em encontrar alternativas sustentáveis para amenizar os impactos ambientais.
Proposta: Desenvolve um texto crítico sobre a função formadora da escola e não somente informadora.
Márcia

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