terça-feira, 1 de junho de 2010

Reflexões sobre a gramática coloquial

O estudioso de linguística, Ataliba de Castilho, professor aposentado da USP, questiona pela primeira vez oficialmente, o uso das regras gramaticais diante do falar cotidiano das pessoas. É o que publicou a revista Galileu, da Editora Globo, no mês de junho de 2010. Palavras, frases e expressões como " viagi"(viagem), "As pessoa" ( As pessoas) e "Isto é pra mim fazer" ( isto é pra eu fazer) fazem parte da fala do brasileiro e, de acordo com o linguista, não devemos dar ênfase ao certo e ao errado, mas na reflexão sobre a língua. " O valor do que é correto ou incorreto é social, não da gramática", diz Ataliba.
Na realidade, é momento realmente de refletir sobre o ensino da gramática nas nossas salas de aula. É questionável que crianças de 6,7,8 anos de idade percam tanto tempo estudando verbos e substantivos e que a leitura e a escrita tenham hora marcada, dia tal, uma vez por semana. O vernáculo existe, está aí para quem quiser ver. Por que a escola sufoca os alunos com tantas regras que distanciam cada vez mais o aluno da sua identidade?

Um comentário:

  1. Além do mais, há de ser citado o fato de a literatura ser, sem dúvidas, um melhor caminho para um bom entendimento da gramática, além de desenvolver, no aluno, a criatividade, o vocabulário, o senso crítico, entre muitos outros benefícios.

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